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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O Caos da Vacina Contra a Febre Amarela


Depois algumas autoridades e até pessoas do meio político dizem que eu falo e reclamo demais quando o assunto é saúde...

Esses dias perdi um amigo na zona leste vítima da febre amarela...e sua mulher e filha se encontram internadas com risco de morte. Triste isso. Por que não começaram a vacinação 06 meses antes, já que em Campinas apareceram macacos mortos? 

Mas analisem comigo:

Em 5 de abr de 2017 - Rogério de Jesus Pedro, um dos principais infectologistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), viu risco de o cenário da febre amarela em Campinas se aproximar do caos com o aumento dos casos de macacos mortos, especialmente pela possibilidade de o Aedes aegypti transmitir a doença.

Após seis meses, conforme informações das mídias, no dia 20 de outubro de 2017, um macaco foi encontrado morto pela febre amarela no Horto Florestal, zona norte de São Paulo. Como medida prévia a Secretaria de Saúde fechou o Horto Florestal e aplicou vacinas em cerca de 3 mil moradores de assentamento no local. Em 23 de outubro de 2017, após a morte de cinco macacos, o governo de São Paulo recomendou a vacinação contra a febre amarela em três bairros da zona norte da capital: Casa Verde, Tremembé e Vila Nova Cachoeirinha.

Sabemos que desde 1942 no Brasil não tínhamos casos de febre amarela urbana, pois segundo informações os macacos são hospedeiros do vírus da febre amarela silvestre e macacos não transmitem a doença para humanos, quem o faz é o mosquito Aedes Aegypti, que no mundo é chamado de mosquito da febre amarela e aqui sendo mais conhecido como mosquito da dengue, zika e chikungunya.

Todos sabem que a febre amarela não é transmissível de pessoa a pessoa, mas pela picada dessa praga de mosquito que entre os agentes de contaminação é o que tem a capacidade de transmitir a maior variedade de doenças, já que a população circula por diversos lugares, tanto na capital, como no interior através dos mais variados meios de transportes.
Difícil entender o motivo da saúde pública ser tão banalizada, pois se já haviam casos, a vacinação deveria ter começado há meses atrás. 

A melhor forma de evitar o mosquito é combatendo focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Não jogue lixo nas ruas! 

Luto por direitos e não por privilégios.

Obrigadão a todos!

A caridade e a bondade são os maiores laços que ligam Deus a humanidade. Eu Pratico! Pratiquem vocês também!

QUE EM 2018 A SAÚDE TENHA VOZ.

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