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domingo, 30 de março de 2014

- PROTESTO: A CULPA NÃO É DA VÍTIMA! -


No dia 28 de março, após a divulgação de uma pesquisa do IPEA na qual 65% concordaram com a frase "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", um evento foi criado no Facebook para protestar contra a culpabilização da mulher.*

Precisamos urgentemente mudar alguns conceitos básicos de educação, onde já se viu alguém querer ser estuprada? Como uma pessoa que nasceu de uma mulher a qual amamentou com seu peito por vários meses, algumas até por anos, consegue ter um pensamento tão cruel como esse? Que mulheres pedem para serem estupradas?

Mulheres sendo atacadas porque usam roupas curtas, shorts, saias, por dançarem, por não terem sua sexualidade respeitada (muitas lésbicas são estupradas) e até nos transportes públicos.

A mulher e suas escolhas devem ser respeitadas ela estando de burca ou mini-saia, ela se relacionando com homem ou mulher e nada disso é e nem deve ser visto como uma afronta, tão pouco como convite.

A mulher é meiga dócil por natureza. Querer dizer que seus gestos e roupas são um convite para a barbaridade é dizer que nascemos para sermos canibais, sem respeito, sem dignidade e vazios.

Esquecer disso com um olhar tão monstruoso, sórdido, doentio é ignorar qualquer vinculo com a dignidade, com Deus, com o mundo, com tudo!

Que país é esse e que educação machista é essa!? Que seres humanos são esses!??
Respeite a mulher, pois você só estará respeitando a si próprio, afinal ninguém nasce do repolho.
A educação precisa partir de casa e não da escola. Eduque seu filho, ensine ele a respeitar, a mãe, a irmã, a avó, a tia, a prima, a vizinha, a amiga... só assim mudaremos este tipo de ignorância e crueldade.

Se tive vergonha em fazer esta foto? Nenhuma. Vergonha é ter que fazer tudo isso em pleno 2014 para LEMBRAR QUE DEVEMOS SER RESPEITADAS. Lamentável que o país da copa não respeite suas mulheres.

#CeciliaBezerra

#NãoMereçoSerEstuprada #NinguémMerece #SuaMãeTambémÉMulher #RESPEITOLES #DireitosHumanos


*O movimento #NãoMereceçoSerEstuprada convida as mulheres a tirarem fotos sem roupa da cintura para cima com um cartaz na frente dos seios com os dizeres "Eu também não mereço ser estuprada" e publicar na rede social com a hashtag #EuNãoMereçoSerEstuprada. 

terça-feira, 25 de março de 2014

Palestra em Bertioga - Homossexualidade e Doenças Sexualmente Transmissíveis na Juventude e Terceira Idade.

Na mesa. Da dir. para esq: Dr. Aloísio, Gilmar Santos e Cecilia Bezerra
Domingo, dia 23 de março, fui convidada à participar como palestrante da 1ª Roda de Conversa GGBe - Grupo Gay de Bertioga - de 2014 e também comemoração de aniversário do grupo.



Palestrantes da Mesa (da dir. para esq.): Dr. Aloísio - Sanitarista e Pediatra, Gilmar Santos - GGBe, eu e Silvia Carrijo - Coordenadora do CTA de Bertioga, que infelizmente deu início, mas por motivo de saúde teve que se ausentar.

Ao lado a Ramonna - GGBe, que conduziu os temas.

Os temas abordados foram o alto índice de transmissão de DSTs entre homossexuais e héteros na pré adolescência e terceira idade. A importância da prevenção / tratamento de DSTs e a educação familiar como parte fundamental no combate ao preconceito e discriminação.

Foram expostos os problemas e as dificuldades com as demandas da cidade, tratamentos e a extrema importância da prevenção e a extrema importância da familía forma mais participativa como fonte de informação na intenção da queda desses altos índices de contaminação.



#RESPEITOGAY #Saúde # Prevenção



sexta-feira, 21 de março de 2014

Rompendo as Barreiras do Medo e Preconceito

Da dir. para esq: Comandante Interino do 8º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano
 Major PM Leônidas Baier, Cecilia Bezerra e Major PM Miguel Daffara
Dia 19 de março, quarta feira, estive no 8º Batalhão da Policia militar do Estado de São Paulo. Batalhão este que serve de base de policiamento da região do Tatuapé, localizado na zona leste de São Paulo, onde fui recebida pelo Comandante Interino do 8º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano Major PM Leônidas Baier e pelo Major PM Miguel Daffara.

O assunto que me levou até lá foram os relatos citados por algumas pessoas da comunidade LGBT que frequentam os trajetos das Ruas Tuiti, Rua Platina, a Praça Coronel Sandoval de Figueiredo e proximidades do Shopping Tatuapé, onde relataram verbalmente sofrerem assaltos e serem vitimas de hostilidades nestes locais.

Foi realizada uma pesquisa pela própria Polícia Militar e por outros órgãos competentes e não foram encontrados nenhum boletim de ocorrência registrado nestes locais.

Questionada do motivo de não haver botins de ocorrência realizados pelos LGBTs nestas imediações, mencionei o receio que muitos ainda tem de irem até as delegacias ou solicitarem viaturas da policia militar para atenderem suas ocorrências, pois declaram que não o fazem por temerem o tratamento das autoridades destes setores já que na maioria das vezes são tratados com deboches, desprezo e principalmente com preconceito seja ele homo/lesbo/transfóbico, muitos justificam o silêncio com o argumento “porque é negro (a), pobre, sendo LGBT então..., já está errado.”.

O Comandante Major Leônidas citou a necessidade de termos estas ocorrências devidamente registradas, pois para disponibilizar mais policiamento nestes locais - assim como em qualquer outro - é necessário o registro de ocorrências que justifique a necessidade do policiamento ostensivo. Disse também que a policia militar esta aí para garantir a segurança de toda população e que não há uma ordem de não atender este ou aquele, mas reconhece que ainda há barreiras a serem quebradas dos dois lados e que naquele batalhão existe o interesse de romper esta barreira.  Afirmou ainda que os locais citados irão ter uma ronda mais presente.

Visando a segurança não somente da comunidade LGBT, mas também a todos que frequentam estes trajetos e os comércios do local, espero que todos que por ventura sejam vítimas de roubos, ataques ou qualquer outro tipo de ocorrência que se faça necessário à presença da polícia, que não tenham medo de ligar ou se dirigir até a delegacia mais próxima para registrar a ocorrência, pois o celular, o tênis, a carteira, documentos, as correntes podem não voltar, mas alertará a polícia e justificará a maior segurança no local.

Muita gente não sabe, mas um dia nos anos 80 eu estava andando com uma namorada em um bairro da zona leste fomos paradas por uma viatura da policia militar e na abordagem o policial pensou que eu fosse um garoto, depois que descobriu que eu era lésbica deu um tapa na minha cara e disse que era para eu criar vergonha e ser mulher. Eu já tinha passado diversas humilhações nos anos 70 e fiquei com medo, pois nesta época não tínhamos a mesma abertura que existe hoje. Passado alguns anos, me senti honrada, pois estava eu Cecilia Bezerra falando no Proerd.

Sei que muitos LGBTs não sabem da existência da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) e que se alguma delegacia do local não fizer o boletim de ocorrência no momento em que a vitima estiver lá, a vítima poderá ir no dia seguinte até o DECRADI e fazê-lo. Há também a possibilidade de registrar o boletim de ocorrência pela internet – exceto em caso de agressão. Para os casos de agressão em que a vítima é socorrida e encaminhada para uma unidade hospitalar, o próprio hospital para onde a vítima foi encaminhada poderá solicitar a presença da PM, ou comunicar a delegacia para o registro do boletim.

O que não podemos deixar é que o medo tome conta e a impunidade fique colecionando vitimas, até porque se uma viatura for chamada e o PM não conduzir a ocorrência ele poderá ser repreendido na corregedoria da própria PM.

Antes que comece o mimimi por parte de alguns, já aviso que não fui lá representando o Conselho Estadual da Diversidade, já que para fazer isso teria que ter a aprovação do conselho por votação em plenária (reunião). Fui como Cecilia Bezerra militante independente dos Direitos humanos, LGBT , héteros, surdos, deficientes físicos, da saúde, antiga voluntária do PROERD nos anos 90 e outros... fui muito bem recebida pela minha história de vida e luta de vários anos.

Acredito que temos que as romper barreiras sejam elas quais forem, pois não somos inferiores a ninguém, da mesma forma que também não somos superiores.

 Somos como todos os seres humanos, com sonhos, com medos e lutas. É importante que tenhamos sempre esta compreensão, pois só assim nossa luta de todos os dias também será de possíveis vitórias.

Foi entregue o ofício de solicitação que foi devidamente protocolado pelo Comandante Major Leônidas.

Certa de que não será um bla,bla,bla nem de minha parte, tão pouco do Comandante Major Leônidas e o Major PM Miguel Daffara, pois com tantas coisas a serem feitas não me presto a este tipo de papel e tenho certeza de que a corporação também não, deixo novamente o pedido aqui:  Foi vítima? Denuncie. Vá até a delegacia mais próxima, chame a polícia no local, registre a ocorrência. Pois se não existe registro é sinal de que tudo está bem e sendo assim seu efetivo maior se faz presente onde não está. 

E se tiverem medo de irem até uma delegacia ou caso tenha qualquer duvida podem me procurar, pois vocês sabem onde me encontrar e nunca me esquivei de responder ou ajudar alguém.

O dia que perdemos a fé em outros seres humanos e em Deus, não será mais uma luta de todos, mas de grupos que proverão as guerras urbanas, pois não se contentarão com pequenas vitórias, com quebras de barreiras e sendo assim nada lhes bastarão, somente as guerras.. Que Deus nos livre disso, para o bem de todos. Paz sempre!


 “Nosso objetivo é atender bem toda a sociedade, preservando os direitos e garantias dos cidadãos.Major PM Leônidas Baier



#RESPEIROGAY #RESPEITOTRANS #EstadoLaico #DireitosHumanos # Segurança #PolíciaMilitar #DECRADI #Surdos #DeficientesFisicos #Acessibilidade #DefensoriaPública #RESPEITOLGBT

sábado, 8 de março de 2014

Palestra e Homenagem Pelo Mês das Mulheres!

Ontem, em homenagem ao mês das mulheres, fui convidada a participar como palestrante do Encontro Regional de Mulheres promovido pela APEOSP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, subsede São Miguel / Itaim Paulista, que teve como tema “A Luta Contra a Violência Machista e o Assédio Moral”.

Iniciei contando um pouco sobre a minha história de vida e das dificuldades, assédios e violências sofridas pelas mulheres, em especial pela violência que nós lésbicas sofremos em decorrência do machismo, onde a lesbofobia vão desde o assédio moral, agressões físicas, violência sexual e até a morte.

Muitas lésbicas são estupradas por grupos de homens machistas muitas vezes por intermédio de pessoas conhecidas, membros da própria família (pai e irmãos), por líderes religiosos com ou sem o conhecimento da família. Estes últimos usam o nome de Deus para cometer estes crimes, alegando santidade e o remédio/corretivo/tratamento para a suposta “cura gay”, quando na verdade são criminosos e desumanos.

Sem mencionar as mulheres que são humilhadas em seus empregos por serem mães solteiras, por preconceito racial ou religião por elas escolhidas, desrespeitando seus direitos de liberdade e livre escolha.

Sabemos que isto também ocorre nos coletivos públicos e que nenhuma mulher sendo ela lésbica ou não está livre de passar por qualquer tipo de violência, mas infelizmente também estamos cientes que apesar das denuncias terem aumentado por trás de toda sensação de “amparo da lei” muitas brasileiras ainda se mantém em silêncio, seja por vergonha ou por medo não vão até a delegacia denunciar as agressões sofridas, pois temem também sofrerem humilhações ao relatar que foram violentadas – e não são raras às vezes em que são hostilizadas nas próprias delegacias.

Com tantos homens matando mulheres na mais pura retratação de machismo (e que continua sendo repassada para as crianças como se fosse herança), mesmo com a Lei Maria da Penha o governo ainda não possui estrutura suficiente de delegacias especializadas nos municípios, abrigos ou outros órgãos para assistência e amparo às mulheres e penitenciárias suficientes para os agressores. Infelizmente, os crimes contra mulheres no país têm aumentado cada vez mais e não é difícil assistir, ler ou ouvir a notícia de que uma mulher foi perseguida, espancada ou morta pelo próprio cônjuge, namorado ou familiares - inclusive muitos casos ocorrem após várias denúncias da vítima.

A verdade é que com tanta falta de estrutura, a sensação de proteção fica à sombra da impunidade.

Com a cadeira demonstrei um gesto que acontece todos os dias nos transportes públicos quando alguns homens se sentam nos bancos dos ônibus, trens, metrô ou em qualquer outro lugar em que dividem o banco com outras pessoas... Atire o primeiro teclado quem nunca presenciou a cena de um homem que ao sentar abre as pernas ocupando além do espaço necessário (como se estivesse com algum problema escrotal) e a mulher que se senta ao lado fica ali, oprimida em um espaço mínimo e apertada. Um gesto “banal”, mas que coloca em evidência o machismo e o seu poder de subjulgar a mulher.

Sei que nesse exato momento alguns pensaram: “Nosso quanto exagero!” ou até mesmo “Tinha que ser sapatão”... Mas caia na realidade e imagine sua mãe nesta situação.

Enfatizei aos professores e pais presentes que todos esses tipos de discriminações e violências contra as mulheres e LGBTs são reflexos de uma educação familiar baseada em machismo e preconceitos, onde os pais não ensinam aos filhos a importância do ato respeitar as mulheres e as diferenças.

A educação precisa começar e vir de casa, pois a escola é um instrumento de ensino das disciplinas escolares onde cabe o incentivo de respeito mútuo e campanhas de erradicação de preconceitos, não a responsabilidade da formação de caráter das crianças, professores não são “pais substitutos”. Cabe aos pais a responsabilidade de ensinar aos seus filhos os valores e respeito com os demais para a formação de caráter, pois só assim poderemos atingir a sonhada meta da diminuição de toda violência que todos os brasileiros estão à mercê e que as mulheres, LGBTs, negros, deficientes e idosos sofrem diariamente.

Acompanhei as colegas da mesa em suas oratórias e a professoras que se dispuseram em compartilhar suas experiências e dificuldades, ampliando e contribuindo de forma construtiva à reflexão do tema, que de tão extenso e por tamanha delicadeza e vulnerabilidade ainda percorre por labirintos à procura das mais diversas soluções.

Por ter outro compromisso pedi licença para me retirar e solicitei mais uma vez a palavra.  Levantei e sugeri que todos se levantassem comigo para aplaudir de pé a todas as mulheres presentes e disse à minha esposa que a amo.

Hoje é dia 8 de março, dia internacional da mulher, mas peço que lembrem que todos os dias são delas, são nossos, pois não há um dia em que somos menos. Somos a cada dia mais, cada vez mais, mais amor, mais experientes, mais guerreiras, mais sábias e a cada dia nos tornamos mais fortes.

E mesmo que a violência e opressão sofridas ainda persistam como a maior lembrança para este dia, tenha a certeza de que por mim estas lembranças serão como um dia nebuloso, mas com possibilidade de sol e de luz na vida de todas as guerreiras que somos. Viva a Mulher em toda sua plenitude!

Gosto tanto de mulher que casei com uma! =)

Basta de violência. Nossa voz não pode calar.



#RESPEITOGAY #EstadoLaico #ContraHomoLesboTransfobia #Mulheres #Segurança #LeiMariaDaPenha #DireitosHumanos #DiaInternacionalDasMulheres #Educação #Professores #APEOESP #Surdos 


terça-feira, 4 de março de 2014

Segunda Feira de Carnaval


Ontem estive na PZÁ na zona leste de São Paulo capital a convite do pai da Família Stronger, o Roberto Stronger Cobrah.

Na companhia do amigo Mário Grego fiquei muito feliz por encontrar o Dls Vallentyne Lawiny e alguns membros de sua Família Vallentyne Lawiny lá, ambos de uma índole que admiro muito pela lealdade e caráter.

Tive o prazer de conhecer o dono da balada, o Tano, que me apresentou o estabelecimento assim que cheguei e foi de extrema cordialidade.

O estabelecimento estava cheio, com muitas pessoas se divertindo, mas devido aos compromissos que tinha na manhã seguinte permaneci por pouco tempo, o suficiente para reencontrar e conhecer  alguns membros da Stronger e conversar com a Juukaah e o Saulo Henrique Stronger, membros há 7 e 5 anos.



Também conheci o Xandy Cobrah Ferrari, que me foi apresentado pelo Dls Oliveira e conversamos sobre alguns assuntos referentes à comunidade LGBT.

Deixo registrado aqui o meu carinho e agradecimento a todos.

E que as línguas ferinas não se enganem, todas as fotos foram feitas pela minha esposa. Rá! =P
Estamos juntos e nossa luta é todos dias.


#CeciliaBezerra


Basta de preconceito e discriminação.


#EstadoLaico #DireitosHumanos #RESPEITOGAY  #Encontros #ContraHomoLesboTransfobia  #Carnaval #PZÁ #XôPreconceito #Paz

sábado, 1 de março de 2014

Palestra No Rotary Club São Paulo - Jardim São Paulo

Com o Presidente Pedroso e o Secretário Espinosa.
Na ultima terça-feira, dia 25 de fevereiro, a convite do Rotary Club São Paulo - Jardim São Paulo estive no Clube Esperia palestrando sobre Preconceito e Homossexualidade.

Para quem não conhece, o Rotary é uma associação de líderes de negócios e profissionais, unidos no mundo inteiro, que prestam serviço HUMANITÁRIO, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a BOA VONTADE no mundo, sendo conhecido como a entidade privada que outorga o maior número de bolsas internacionais de estudo do mundo, a associação reflete uma ampla representação da vida da comunidade.

Para mim foi muito gratificante me ver ali falando sobre minha vida, o que o preconceito e a discriminação me causaram de sofrimento, minha luta pela sobrevivência nas ruas e do uso de drogas neste período, relatei também o período em que fui internada contra a minha vontade em um hospital psiquiátrico sendo submetida ao que todos diziam na época a “cura para homossexualidade”, hoje conhecida como a “cura gay”.

Relatei que essas experiências que tive na vida, e a cada dia aprendendo sempre um pouco mais, fiz da minha vida uma corrente de ajuda para várias pessoas, independente de sexo, raça, credo, sexualidade e idade um trabalho social que faço vários anos, sem fazer qualquer tipo de distinção.

Ressaltei a importância do diálogo na educação para o combate da homo/lesbo/bi/transfobia e lembrei que infelizmente atualmente ainda existem pessoas movidas pelo preconceito e ignorância que às escondidas ainda submetem seus filhos atrás de grades em clínicas psiquiátricas e preceitos religiosos absurdos à procura da “cura gay”.

Dayane, Sueli, eu e minha esposa.
A emoção por várias vezes tomou forma em minha voz, especialmente por carregar a responsabilidade de ser a primeira lésbica neste distrito a fazer uma palestra com este tema.

Ao terminar, foi aberto o espaço para perguntas e fiquei muito satisfeita em ver o interesse de todos, porém com o tempo apertado já tínhamos ultrapassado o tempo limite, não sendo possível responder a todos e o presidente teve que se interver.

Fui aplaudida por várias vezes e com orgulho agradeci e apresentei minha companheira, minha amada esposa a todos.

Agradeço a Sueli Vitoreli, ao Presidente Pedroso, ao Secretário Espinosa pelo convite e carinho que fui recepcionada e a Dayane Souza por tudo.

Obrigada meu Deus por me tirar das ruas, me dar forças para vencer tantas batalhas e poder ajudar cada vez mais as pessoas que me procuram.  e a combater toda forma de preconceito e discriminação.