.

.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

I Reunião de Trabalho - Sociedade Civil e Ministério Público de São Paulo: Grupo deTrabalho Intolerância - Discriminação Étnico-Racial.

Ontem, 19 de novembro, estive na Escola Superior do Ministério Público (CEAF/ESMP) e com a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (São Paulo) representando o gabinete que trabalho, onde também fui reconhecida como Conselheira Eleita dos Direitos da População LGBTT do Estado de São Paulo para participar da “I Reunião de Trabalho - Sociedade Civil e Ministério Público de São Paulo: GT Intolerância - Discriminação Étnico-Racial.”  Criado pelo Grupo de Trabalho para combate articulado de Crimes de Intolerância (GT Intolerância),

Este grupo está foi criado para atender as demandas da comunidade, dos movimentos sociais e a busca de elementos para contribuir com a atuação do Ministério Público nas diversidades seja racial, sexual ou religiosa ou de deficiência física.

Espero que tudo saia do papel beneficiando várias classes sociais, as minorias que sempre digo “ somos a maioria”.

Fiquei muito chocada com as citações a respeito que líderes religiosos das matrizes africanas no Rio de Janeiro e São Paulo, que segundo relatos feitos aos promotores estão sendo expulsos de suas moradias por facções criminosas, por motivo religioso.

Tão triste quanto isso foi ouvir que em um estado do Brasil, um advogado entrou com uma ação a favor dos familiares dos antigos donos de engenho, donos de escravos, querendo que seus herdeiros recebam indenizações milionárias pela libertação da escravatura, assinada como Lei Áurea pela Princesa Isabel, alegando que tenha causado perda de bem.

O jornalista que estava presente e nos relatou este absurdo teve seu jornal fechado, por uma liminar deste mesmo advogado que não deseja que a ação se torne do conhecimento de todos. Isso é um retrocesso em nossa história, uma lastima ao sentido humano e a implantação de uma erva daninha chamada racismo! Meu Deus...

Esta primeira reunião de apresentação do grupo tem grande importância para toda a população de São Paulo e exemplo para outros estados. 

Tratando-se de um grupo contra a intolerância, sugeri que fosse incluída neste grupo a pauta para a comunidade LGBTT, sempre tão discriminada e a mercê de ataques de todos os tipos.

Iremos lutar e torcer para que este seja de fato a continuação de uma longa batalha contra as discriminações e não fique só nas aparências do nada.

Tive o prazer de conhecer o Promotor de Justiça Cristiano Jorge Santos, o representante do Instituto Luiz Gama o Dr. Silvio Almeida, alguns representantes das religiões candomblé e umbanda e ainda tive o prazer de encontrar uma amiga Rute Alonso da Silva da Defensoria Publica do Estado SP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário